domingo, 24 de janeiro de 2010





não sei se o peso tem a medida das coisas mortas mas penso que murmurar tem o sentido da cama desfeita. enquanto a vida se resume a decorações abstractas de nós próprios. altíssimos seres fascinados com o mórbido real. carpideiras dos horrores do sangue. há nos olhos o desejo do escuro abafado em azuis, farrapos de pedras no chumbo do peito.

poupo-me o oxigénio. respiro pouco.



---------

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010




gela-me o corpo entre o tarso e uma reles definição de sonho. a pedra levantada é agora o estrume onde renovo a minha ideia de humidade.





----------------