quarta-feira, 16 de dezembro de 2009



a minha janela sufoca-me. no meio do corpo descubro o completo desarrumo dos pulmões. a minha janela fecha-me à chave. na tua boca sempre desenhei a pele em sequência de chamas. a minha janela é a chuva da tua saliva morna. a minha janela respira no muro da tua porta. a minha janela morta.





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